13 outubro 2024

35 CTG

 

 35 CTG- “O Pioneiro”

- Foram seis ou sete meses de encontros e reuniões, que ocorriam principalmente na casa do Paixão, mas eventualmente quando havia algum impedimento se mudavam para outras residências e uma das mais usadas foi a dos meus Avós, Normélio e Ida Ferreira, que eram vizinhos do Paixão e também tinham um porão de tamanho razoável para acolher os encontros.

Porem estas residências começaram a ficar pequenas para tanta gente, pois todos finais de semana apareciam novos militantes, foi a vez de procurarem um lugar maior e encontraram guarida na residência da família Simch (José Laerte Vieira Simch), que possuía um porão espaçoso e com condições de receber todo mundo, neste local foram realizadas as primeiras reuniões de organização e pôr fim a fundação do 35 CTG em 24 de abril de 1948.

*Residências que acolheram os encontros precursores, todas na Capital Porto alegre: 

-Paixão Côrtes: Rua Sarmento Leite nº 101

-Cyro Dutra Ferreira: Rua Sarmento Leite nº 65

-Francisco Gomes de Oliveira: Rua Gaspar Martins 533

-Barbosa Lessa: Rua Cipriano Ferreira nº 551

-José Laerte Vieira Simch:  Rua Duque de Caxias: nº 707

 

PS. Nesta época a maioria das casas possuíam um “porão”, para armazenar lenha e outros utensílios, normalmente eram grandes e do mesmo tamanho das casas.

 

- Definido o formato da nova entidade, foi feito um chamamento para que todos apresentassem sugestões de nomes, e foi escolhido no voto o nome, 35 Centro de Tradições Gaúchas, estava surgindo a sigla CTG que se tornou referência para todas entidades tradicionalistas, anos depois começaram a surgir outras siglas, como DTG (Departamento de Tradições Gaúchas), GAN (Grupo de Arte Nativa), PQT (Piquetes), e outras, mas todas nominando entidades com os mesmos objetivos.

- O movimento tradicionalista, iniciado extraoficialmente em 1947 com a criação do Dep.de tradições da Escola Júlio de Castilhos, já tinha nascido como forma de valorizar a cultura, os usos e costumes, mas principalmente as tradições voltadas ao homem do campo, o gaúcho riograndense e com a primeira manifestação tendo sido essencialmente campeira ficou sacramentado que o movimento seria voltado para cultura e tradições campesinas e foi nestes moldes que se formatou o “35” CTG.

De setembro 1947 até dezembro do mesmo ano, nos encontros dos sábados foi sendo construída a ideia de criação de uma entidade voltada para o culto das tradições gaúchas, porém sem muita organização,  ideias eram lançadas e discutidas sem a preocupação de registros, apenas o objetivo comum se tornava cada vez mais claro para aqueles jovens idealistas...  

Foi assim, que em janeiro de 1948 ocorreu a primeira reunião com objetivos claros de fundarem a primeira entidade para cultuar as tradições gaúchas, e seguiram-se outras até a definitiva em 24 de abril quando finalmente concretizaram a fundação do “35 Centro de Tradições Gaúchas”.

- Estas primeiras reuniões até a definitiva de fundação, foram registradas nas seguintes Atas:

                                                                                                                         

*Transcrição dos originais feitas por Ivo Benfatto, das quatro Atas que antecederam e que culminaram na fundação do 35 CTG.

  

Ata nº 01

1ª Reunião de Organização

Aos 3 dias do mês de janeiro de 1948, nesta cidade de Porto Alegre, realizou-se, no galpão1 lindaço da Associação Rio-Grandense de Imprensa, a primeira charla2 da gauchada moça do Rio Grande, no intuito de organizar uma Estância Regional. Tal iniciativa se destina a incentivar e conservar as gloriosas tradições da Terra Gaúcha, nosso amado rincão.

Com um lote regular de gaúchos, teve início a charla, tendo sido convidado para capatazear3 à mesma o Sr. Hélio Moura.

Foi aberto o rodeio4. A voz firme do capataz provisório fez-se ouvir convidando para que o amadrinhassem5 os peães João Vieira e J. C. Paixão Côrtes.

O capataz Hélio abriu a boca como quem pela primeira vez puxa o queixo de bagual6, e assim meio atrapalhado, foi falando para a roda; meio por riba, das finalidades da fundação da Estância. Também o peão7 Lessa ajudou no arremate da charla do capataz.

Como o modelo de estatutos, que o capataz tinha arranjado, ainda não havia chegado, e supondo-se que o cavalo do próprio que trazia o tal bilhete tivesse rodado e deixado o índio a pé, principiou-se a conversar.

O primeiro tirão foi sobre a organização dos 35 postos e as condições e qualidades que deveriam ter cada posteiro. Formou-se o entrevero 8 e terminou sendo mais aceita a idéia de que não se deveria fechar a porteira da Estância para os companheiros que aparecessem depois, não ficando ela aberta somente aos 35 primeiros gaúchos aceitos.

Depois, falou-se muito sobre a Capatazia e os agregados9 da grande Estância, que deveriam ficar na próxima safra. Houve indicações de que se nomeasse uma chefia provisória, para guiar os primeiros passos desse rebanho crioulo10. Isso assim se processaria enquanto as divisas dos estatutos ainda não tivessem demarcado definitivamente o campo de nossas atividades.

Neste primeiro entrevero, o que mais levou golpes foi o nome da Estância, querendo uns índios até sujar a marca11. O capataz abriu o peito e pediu prá pionada manifestar seus pensamentos chucros12 a respeito do nome que mais lhes agradasse. E assim foram falando:

 

Peães                                                         Nome da Estância

 

Luiz Chagas                        “Tradições Gaúchas”

Antônio Siqueira                “Centro Regionalista 1835”

João Vieira                         “O Gaúcho e suas Tradições”

Mário Mattos                     “Centro de 35”

Santana                             “Centro Gaúcho de 35”

Ciro Dias da Costa              “Associação Gauchesca dos 35”

José Silva                           “Os 35”

Luiz Carlos Lessa                 “Os 35 – Centro de Tradições Gaúchas”

 

Os outros peães apoiaram um dos nomes apresentados, conforme o gosto.

Devido à variedade de nomes apresentados pela indiada, foi se fazendo um aparte13, tendo sido mais votado o seguinte nome: “35" – Centro de Tradições Gaúchas. Esta denominação foi aperfeiçoada pelo peão Lessa, com pequena modificação sugerida pelo peão Luiz Chagas.

Dos assuntos acima tratados nada ficou em definitivo, devido à ausência de grande número de peães, que andavam tropeando pelo interior do Estado. Ficou assentado, no entanto, por sugestão dos presentes, a organização de uma comissão que se encarregaria de dar andamento aos estatutos do Centro. Os membros mais votados foram: Valdomiro Souza, Hélio Moura, J. C. Paixão Côrtes, Luiz Chagas e Luiz Carlos Lessa.

O sol já estava alto, e a peonada - impertinente, como língua de redomão14 , começou a redemoinhar15. O capataz, com a calma velha de sempre, ainda dava as últimas ordens: “Levem o gado com jeito, para não se abombarem16 com o sol”. Mas um piasito17  mais desaforado foi gritando: “Com sol quente não se anda com tropa! Vamos deixar o gado comento um salsito ... Nós também somos filhos de Deus, e já estou sentindo o gosto açucarado do amargo18, e vejo uma fumaça cheirosa do 21matambre19 da brasina20.”

Assim é que – depois de uns tirões no queixo já com mais jeito e menos afobação – o Capataz largou os redomões e comprometeu-se de dar o 2º galope no próximo domingo.

 

Porto Alegre, 3 de janeiro de 1948

Hélio José Moro                 J. C. Paixão Côrtes                     João Machado Vieira

Presidente da mesa            1º Secretário                                2º Secretário

 

 

 

Ata Nº 02

4ª Reunião de organização

 

Aos 6 dias do mês de março de 1948, realizou-se, à rua Sarmento Leite Nº 101, a quarta reunião do “35” – Centro de Tradições Gaúchas, com a presença de 21 (vinte e um) gaúchos. Aberta a sessão pelo Sr. J. C. Paixão Cortes, usou da palavra o Sr. Luiz Carlos Lessa. De início teceu ele considerações sobre as finalidades do Centro, passando, a seguir, a um breve noticiário das atividades de organização do Centro. Houve duas reuniões gerais, tratando-se de assuntos de interesse para as primeiras demarches1 da fundação oficial da organização. O Sr. Flávio Ramos compilara o anteprojeto de Estatutos do Centro, o qual sofreu algumas modificações da parte de J. C. Paixão Cortes e Luiz Carlos Lessa, membros da comissão de 5 membros encarregada da confecção dos estatutos.

Em seguida, passou-se à ordem do dia, que constava da “discussão e aprovação dos estatutos”

Entre as modificações sofridas pelo projeto de estatuto citamos:

A criação de uma outra categoria de sócios além dos contribuintes e beneméritos: a dos fundadores, composto dos sócios que assinarem a Ata de Fundação do Centro.

E os artigos:

13º - A assembléia será convocada extraordinariamente:

letra a) Por petição dos sócios contribuintes, em número de 35, no mínimo, por intermédio do presidente do Centro;

letra b) Por deliberação do Conselho, da Diretoria ou do Presidente.

§ 1º -  No edital de convocação deverá constar sempre o motivo da convocação.

§ 2º - O edital de convocação deverá ser assinado pelo presidente e 1º secretári0o do Centro, salvo no caso em que a convocação for feita somente pelo presidente.

Art. 16. O Conselho Fiscal é composto de 3 (três) membros eleitos pelo voto secreto, juntamente com a Diretoria, em chapa diferente.

Pelo adiantado da hora, levantou-se a sessão, tendo-se convocado outra para sábado seguinte, dia 13, com as mesmas finalidades

 

        J. C. Paixão Côrtes                    Ney Borges                  Luiz Carlos Lessa

Presidente da Mesa                    1º Secretário                      2º Secretário

 

                    Porto Alegre, 06 de março de 1948

 

Ata Nº 03

5ª reunião de organização

 

Aos 13 dias do mês de março de 1848, realizou-se, à rua Sarmento Leite, Nº 101, a quinta reunião do “35 - Centro de Tradições Gaúchas”, com a presença de 18 associados. Aberta a sessão, usou da palavra o Sr. Francisco Pillar, que propôs se desse publicidade da fundação do “35 – Centro de Tradições Gaúchas”, enviando-se, para tal, uma nota aos diversos jornais da cidade. A proposta foi unanimemente aprovada, após o que, passou-se à ordem do dia.

Em continuação aos trabalhos da quarta sessão, sofreu, ainda, o projeto dos estatutos, as seguintes alterações:

Art. 34 – As cadeiras do “Rincão do 35” terão um patrono perpétuo, gaúchos ilustres, escolhidos em Assembléia Geral.

Art. 35 – No caso de morte de um membro do Rincão do 35, a cadeira ficará vaga, cabendo à Assembléia eleger o novo ocupante.

Art. 42 – Os casos omissos nos presentes estatutos serão resolvidos pela Diretoria, com posterior aprovação da Assembléia, para inclusão nos estatutos..

Dos três lemas do Centro apresentados, saiu vitorioso o proposto pelo companheiro Mário Gomes Leal: Nos entreveros gloriosos, nos rodeios, nos campos e nas cidades, sempre gaúchos!”

 

P. Alegre, 13 de março de 1948

 

                               J. C. Paixão Côrtes                              Ney Borges

                             Presidente da Mesa                               1º Secretário

 

 

 

 

 

 

Ata nº 04

Ata de Fundação

 

Aos 24 dias do mês de abril de 1948, à rua Duque de Caxias 707, realizou-se a sessão de fundação do “Centro 35 de Tradições Gaúchas” com o presença dos seguintes sócios, considerados fundadores:

Glaucus Saraiva da Fonseca

Luiz Carlos Lessa

Antônio Cândido da Silva Neto

Francisco Gomes de Oliveira

Luiz Osório Chagas

Carlos Raphael Godinho Corrêa

Dirceu Tito Lopes

Valdomiro  A. .Souza

Hélio José Moro

Luiz Carlos Corrêa da Silva

Hélio Gomes Leal

José Laerte Vieira Simch

Ney Ortiz Borges

Guilherme Flores da Cunha Corrêa

Wilmar Winck de Souza

Paulo Corrêa

Paulo Caminha

Robes Pinto da Silva

Venerando Vargas da Silveira

Flávio Silveira Dann

João Emílio Morroni Dutra

Valdez Corrêa

Flávio Ramos

J. C. Paixão Côrtes

Como já houvesse o Capatás determinado as lides do dia, mui tempranito1 esteve a pionada de flete2 encilhado pronta para a campeirada3.

O serviço de hoje era grande: na primeira invernada4 o pião Lessa leu o que se havia passado nos chimarrões5 passados bem como a  lei que regeria os destinos da Estância6 dos 35 de agora por diante. O pião Antônio Cândido achou uma falha na lei7 e logo foi pedindo que acrescentassem a letra  m do artigo 22.

Ao bandear8 a porteira da Invernada, o capatás falou à pionada do motivo porque ali tinham entrado: era a discussão sobre como votariam os guascas9 do 35: aberta ou secretamente.

Enquanto a peonada cochichava, o índio Antônio Cândido pediu a bolada10 e se pôs a recorrer as coxilhas11, defendendo o voto aberto; entre apartes e  debates foram aderindo à idéia os piães Francisco Gomes, Hélio Leal, Luiz Osório Chagas, Flávio Ramos e Venerando Silveira. Colocada em votação, foi unânime a gauchada em declarar-se pelo voto aberto, ficando assim finalizada a 2ª lide do dia12.

Em seguida se entreveraram de novo em busca dum sinal13 para a Estância. Uns queriam 18palmatória14 e brinco15, vários achavam que duas mossas16 eram melhor, todavia, como sempre a voz da unanimidade falou, dizendo que adotaríamos a tatuagem17: “As armas do Rio Grande envolvida pelos dizeres “35 Centro de Tradições Gaúchas”. A marca ficou para deliberar noutro chimarrão17a, em vista de se querer uma com pouco fogo e bem legível. Os tios estavam altaneiros, apresentando uns ferros19 de palmo e meio.

Uma delas, apresentada pelo pião Flávio Ramos era: Em qualquer chão, sempre gaúchos.

Outra foi a do pião Lessa que, após bela preleção disse: "Que o Negrinho do Pastoreio nos devolva o pago perdido".

A trotezito20, no mais, seguiu a indiada do 35 para a invernada21 do fundo a fim de fazer um aparte, onde tirarão alguns piães para assumir as rédeas22 da Estância neste período inicial.

Fala acerca do aparte o tio Valdomiro Souza, índio de prática e conhecedor do movimento.

Começado o aparte, se tirou um lote grande por fim ficou o número de que se precisava, formado dos seguintes:

 

Patrão de Honra23 -  João Carlos Paixão Côrtes

Capatás24– Luiz Carlos Lessa

Sota-capatás25 – Antônio Cândido da Silva Neto

1º Posteiro26 – Francisco Gomes

2º Posteiro – Luiz Chagas

3º Posteiro – Carlos Corrêa

4º Posteiro – Dirceu Lopes

5º Posteiro – L. C. Lessa

 

Respectivamente, cada título na ordem correspondem: Presidente de Honra, Vice-presidente, 1º Secretário, 2º Secretário, 1º Tesoureiro, 2º Tesoureiro, Bibliotecário e Diretor de Publicidade.

Terminada a camperiada a gauchada vinha alegre e contente, como de costume, comentando as mais lindas agachadas27 e lamentando a ausência do pião Paixão, 30ao qual foi dedicado uma charla e uma arrancada em 200 metros, para ver qual pingo28  vinha se afrouxando. Mas qual nada seu, a maturangada29 era crioula e saiu tudo entreverada .

Enquanto a pionada 31baixava as garras, o piá preparava o chimarrão e floriava32 a sanfona33, esperando a indiada.

Para despedida deste dia, o tio Valdomiro, os piães Glaucus, Dirceu e Lessa abriram o peito e recordaram em belos versos o nosso Rio Grande amado, e a velha gente destes pagos, ficando assim encerrado com a ordem do Capatás: Vão se chegando, bagualada34, o custilhão35 está pingando e o amargo está correndo.

Porto Alegre, 24.4.1948

 

Antônio Cândido da Silva Neto - 1º Secretário

Glaucus Saraiva – Presidente

 

ORDEM NA CASA...: No capítulo com este título do livro de Cyro Dutra Ferreira, “35 CTG – O Pioneiro do Movimento Tradicionalista Gaúcho”, o Autor explica como surgiu a nomenclatura usada nas entidades tradicionalistas:

...Como os “ponteiros da tropa”, OS OITO, eram do lombo do cavalo, é natural que a fase preparatória tenha contado sempre, com maior número de campeiros do que de “letrados” ou “cola-finas”; daí, ter o “35” sido montado seguindo as normas básicas de organização de uma “Estância gaúcha”.

    Havíamos decidido, antes de mais nada, criarmos algo não só para festas e bailes e sim uma sociedade onde também se estudasse e se divulgasse, de todas as formas ao nosso alcance, as tradições gaúchas.

    O toque campeiro seria assim consumado: A sede principal chamar-se-ia de CASA GRANDE DA ESTÂNCIA; o local das reuniões, simplesmente o GALPÃO; o Presidente seria o PATRÃO; os vices, CAPATAZES; os secretários, SOTA-CAPATAZES; os tesoureiros, AGREGADOS DAS PILCHAS; os conselheiros seriam os VAQUEANOS; os departamentos intitular-se-iam INVERNADAS e seus diretores os POSTEIROS, e assim por diante.

    As reuniões de diretoria seriam chamadas de CHARLAS; as assembleias, de RODEIO GRANDE ou ENTREVERO DA GAUCHADA; as festividades artísticas na sede seriam os CHIMARRÕES FESTIVOS; o encarregado do mate seria o PEÃO CASEIRO; o Regimento Interno, seria o REGIMENTO GROSSO...

Assim nascia o primeiro centro de tradições gaúchas, com objetivos bem definidos e com os propósitos de preservar e cultuar as nossas tradições. O nome, surgiu de uma escolha democrática onde todos votaram nas inúmeras sugestões apresentadas e o mais votado na escolha, com a inclusão de alguns detalhes sugeridos por Barbosa Lessa e Luiz Chagas, ficou em definitivo, “35” Centro de Tradições Gaúchas.

 

*FUNDADORES DO “35” CTG:

-Glaucus Saraiva da Fonseca

-Antônio Candido da Silva Neto

-Luiz Carlos Barbosa Lessa

-Waldomiro Souza

-Francisco Gomes de Oliveira

-Luiz Osório Chadas

-Carlos Godinho Corrêa

-Dirceu Tito Lopes

-Helio José Moro

-Luiz Carlos Corrêa da Silva

-Helio Gomes Leal

-José Laerte Vieira Simch

-Ney Ortiz Borges

-Guilherme Flores da Cunha Corrêa

-Wilmar Winck de Souza

-Paulo Corrêa

-Paulo Caminha

-Robes Pinto da Silva

-Venerando Vargas da Silveira

-Flávio Silveira Dann

-João Emilio Marroni Dutra

-Valdez Corrêa

-Flávio Ramos

 

PS. Paixão Côrtes e Cyro Dutra Ferreira não estavam presentes na reunião de fundação, por motivos particulares estavam ausentes da Capital. Paixão por estar incluído na primeira patronagem, na condição de Patrão de Honra, assinou a Ata e foi considerado um dos Fundadores, Cyro Dutra Ferreira também foi incluído na lista de fundadores posteriormente por decisão de Assembleia, em função de ter participado de todas reuniões anteriores e ser um dos Pioneiros membro do memorável Grupo dos 8.

 

 

*PATRÕES DO 35 CTG NOS 75 ANOS DESDE A  SUA FUNDAÇÃO:

-Glaucus Saraiva da Fonseca (abril a agosto/1948)

-Antônio Candido da Silva Neto (1948/1949 – 1951/1952))

-Amândio Bicca (1949/1950)

-Luiz Carlos Barbosa Lessa (1950/1951)

-Victor  Cravo Teixeira (1952/1953)

-Edmar Pery de Castro (1953/1954)

-Waldomiro Souza (1954/1955)

-Cyro Dutra Ferreira (1955/1956 – 1963/1964)

-Antônio Augusto Fagundes (1956/1957)

-Celmar Vieira Dornelles (1957/1959)

-Alfredo Costa Machado (1959/1960)

-Valdomiro de Moura Leiria (1969/1961 – 1964/1965)

-Edú Falcão (1961/1962)

-Alkindar Belmonte Goulart (1962/1963 – 1969/1970)

-Ery Silveira Assenato (1965/1966)

-Diogo Madruga Duarte (1966/1967)

-Deusdedes de Oliveira Feijó (1967/1969 – 1981/1982)

-Ivo Paim (1970/1972)

-Artur Casemiro Cipolatti Casanova (1972/1973)

-Leonel Constantino Romeu Neto (1973/1974)

-Cel. Hugo da Cunha Alves (1974/1975)

-Rodi Pedro Borguetti (1975/1978 – 1982/1985)

-Valdemar Dias de Meira (1978/1980)

-Dionizio Araujo do Nascimento (1985/1987)

-Wilmar Ribeiro Romeira (1987/1991)

-Ivo Benfatto (1991/1995 – 1997/1999)

-Luis Clóvis R. Fernandes (1995/1997 – 2003/2007)

-Jorge Luis H. Chaves (1999/2003)

-Luis Carlos Maffei (2007/2011)

-Marcia C. Borges da Silva (2012/2015 – primeira mulher Patroa do Pioneiro)

-Gleicimary Borges Albrecht (2016/2017/2018/2019)

-Antonio Dias (2020/2021/2022/2023)

 

 

LOCAIS ONDE O “35” CTG TEVE COMO SEDE DURANTE A TRAJETÓRIA DE 75 ANOS:

 

- Logo após a fundação, devido ao grande número de pessoas participantes nas reuniões, o “35” CTG mudou-se para o Salão Nobre da FARSUL. Localizado na Av. Borges de Medeiros em Porto Alegre, neste local permaneceu por quase dez anos.

 

-  A segunda morada, foi no antigo Prado Velho, hipódromo localizado no bairro Moinhos de Vento em Porto Alegre, hoje o conhecido “Parcão”, permanecendo ali por vários anos.

 

- Quando a área do Prado Velho foi desapropriada pela Prefeitura Municipal, para então construir o parque e uma grande avenida, o 35 foi beneficiado com o empréstimo de uma outra área na Rua Laurindo, hoje Av. Erico Verissimo no bairro Azenha, onde está localizado atualmente o Centro Municipal de Cultura. Foram mais alguns anos nesta sede.

 

- Novamente o Plano Diretor da Capital desalojou o nosso Pioneiro, que sem local definido para uma nova sede, se “acampou” nos pavilhões da EPATUR (Empresa Porto-alegrense de Turismo) por alguns meses.

 

PS. Nesta época já existiam tratativas para a doação pelo Governo do Estado de uma área DEFINITIVA e devidamente escriturada em nome da Entidade.

 

- Finalmente, quase 30 anos após sua fundação, o “35” Centro de Tradições Gaúchas, inaugurava o seu Galpão próprio, na Av. Ipiranga 5200 , onde permanece até os dias atuais.

 

 

 

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