35 CTG- “O Pioneiro”
- Foram seis ou sete meses de encontros e reuniões, que
ocorriam principalmente na casa do Paixão, mas eventualmente quando havia algum
impedimento se mudavam para outras residências e uma das mais usadas foi a dos
meus Avós, Normélio e Ida Ferreira, que eram vizinhos do Paixão e também tinham
um porão de tamanho razoável para acolher os encontros.
Porem estas residências começaram a ficar pequenas para tanta
gente, pois todos finais de semana apareciam novos militantes, foi a vez de
procurarem um lugar maior e encontraram guarida na residência da família Simch
(José Laerte Vieira Simch), que possuía um porão espaçoso e com condições de
receber todo mundo, neste local foram realizadas as primeiras reuniões de
organização e pôr fim a fundação do 35 CTG em 24 de abril de 1948.
*Residências que acolheram os encontros precursores, todas
na Capital Porto alegre:
-Paixão Côrtes: Rua
Sarmento Leite nº 101
-Cyro Dutra Ferreira: Rua
Sarmento Leite nº 65
-Francisco Gomes de
Oliveira: Rua Gaspar Martins 533
-Barbosa Lessa: Rua
Cipriano Ferreira nº 551
-José Laerte Vieira
Simch: Rua Duque de Caxias: nº 707
PS.
Nesta época a maioria das casas possuíam um “porão”, para armazenar lenha e
outros utensílios, normalmente eram grandes e do mesmo tamanho das casas.
- Definido o formato da nova entidade, foi feito um
chamamento para que todos apresentassem sugestões de nomes, e foi escolhido no
voto o nome, 35 Centro de Tradições Gaúchas, estava surgindo a sigla CTG que se
tornou referência para todas entidades tradicionalistas, anos depois começaram
a surgir outras siglas, como DTG (Departamento de Tradições Gaúchas), GAN
(Grupo de Arte Nativa), PQT (Piquetes), e outras, mas todas nominando entidades
com os mesmos objetivos.
- O movimento tradicionalista, iniciado extraoficialmente em
1947 com a criação do Dep.de tradições da Escola Júlio de Castilhos, já tinha
nascido como forma de valorizar a cultura, os usos e costumes, mas
principalmente as tradições voltadas ao homem do campo, o gaúcho riograndense e
com a primeira manifestação tendo sido essencialmente campeira ficou
sacramentado que o movimento seria voltado para cultura e tradições campesinas
e foi nestes moldes que se formatou o “35” CTG.
De
setembro 1947 até dezembro do mesmo ano, nos encontros dos sábados foi sendo construída
a ideia de criação de uma entidade voltada para o culto das tradições gaúchas, porém
sem muita organização, ideias eram
lançadas e discutidas sem a preocupação de registros, apenas o objetivo comum
se tornava cada vez mais claro para aqueles jovens idealistas...
Foi assim, que em janeiro de 1948 ocorreu a primeira reunião
com objetivos claros de fundarem a primeira entidade para cultuar as tradições
gaúchas, e seguiram-se outras até a definitiva em 24 de abril quando finalmente
concretizaram a fundação do “35 Centro de Tradições Gaúchas”.
-
Estas primeiras reuniões até a definitiva de fundação, foram registradas nas
seguintes Atas:
*Transcrição dos originais feitas por Ivo Benfatto, das quatro Atas que
antecederam e que culminaram na fundação do 35 CTG.
Ata
nº 01
1ª
Reunião de Organização
Aos 3 dias do mês de
janeiro de 1948, nesta cidade de Porto Alegre, realizou-se, no galpão1
lindaço da Associação Rio-Grandense de Imprensa, a primeira charla2
da gauchada moça do Rio Grande, no intuito de organizar uma Estância Regional.
Tal iniciativa se destina a incentivar e conservar as gloriosas tradições da
Terra Gaúcha, nosso amado rincão.
Com um lote regular
de gaúchos, teve início a charla, tendo sido convidado para capatazear3
à mesma o Sr. Hélio Moura.
Foi aberto o rodeio4.
A voz firme do capataz provisório fez-se ouvir convidando para que o
amadrinhassem5 os peães João Vieira e J. C. Paixão Côrtes.
O capataz
Hélio abriu a boca como quem pela primeira vez puxa o queixo de bagual6,
e assim meio atrapalhado, foi falando para a roda; meio por riba, das
finalidades da fundação da Estância. Também o peão7 Lessa ajudou no
arremate da charla do capataz.
Como o modelo
de estatutos, que o capataz tinha arranjado, ainda não havia chegado, e
supondo-se que o cavalo do próprio que trazia o tal bilhete tivesse rodado e
deixado o índio a pé, principiou-se a conversar.
O primeiro
tirão foi sobre a organização dos 35 postos e as condições e qualidades que
deveriam ter cada posteiro. Formou-se o entrevero 8 e terminou sendo
mais aceita a idéia de que não se deveria fechar a porteira da Estância para os
companheiros que aparecessem depois, não ficando ela aberta somente aos 35
primeiros gaúchos aceitos.
Depois,
falou-se muito sobre a Capatazia e os agregados9 da grande Estância,
que deveriam ficar na próxima safra. Houve indicações de que se nomeasse uma
chefia provisória, para guiar os primeiros passos desse rebanho crioulo10.
Isso assim se processaria enquanto as divisas dos estatutos ainda não tivessem
demarcado definitivamente o campo de nossas atividades.
Neste primeiro
entrevero, o que mais levou golpes foi o nome da Estância, querendo uns índios
até sujar a marca11. O capataz abriu o peito e pediu prá pionada
manifestar seus pensamentos chucros12 a respeito do nome que mais
lhes agradasse. E assim foram falando:
Peães
Nome da Estância
Luiz
Chagas “Tradições
Gaúchas”
Antônio
Siqueira “Centro
Regionalista
João
Vieira “O Gaúcho e
suas Tradições”
Mário
Mattos “Centro de
Santana “Centro Gaúcho de
Ciro
Dias da Costa “Associação
Gauchesca dos
José
Silva “Os
Luiz
Carlos Lessa “Os 35 –
Centro de Tradições Gaúchas”
Os
outros peães apoiaram um dos nomes apresentados, conforme o gosto.
Devido
à variedade de nomes apresentados pela indiada, foi se fazendo um aparte13, tendo sido mais votado o seguinte nome:
“35" – Centro de Tradições Gaúchas. Esta denominação foi aperfeiçoada pelo
peão Lessa, com pequena modificação sugerida pelo peão Luiz Chagas.
Dos
assuntos acima tratados nada ficou em definitivo, devido à ausência de grande
número de peães, que andavam tropeando pelo interior do Estado. Ficou
assentado, no entanto, por sugestão dos presentes, a organização de uma
comissão que se encarregaria de dar andamento aos estatutos do Centro. Os
membros mais votados foram: Valdomiro Souza, Hélio Moura, J. C. Paixão Côrtes,
Luiz Chagas e Luiz Carlos Lessa.
O
sol já estava alto, e a peonada - impertinente, como língua de redomão14 , começou a redemoinhar15. O capataz, com a calma velha de sempre,
ainda dava as últimas ordens: “Levem o gado com jeito, para não se abombarem16 com o sol”. Mas um piasito17 mais
desaforado foi gritando: “Com sol quente não se anda com tropa! Vamos deixar o
gado comento um salsito ... Nós também somos filhos de Deus, e já estou
sentindo o gosto açucarado do amargo18,
e vejo uma fumaça cheirosa do 21matambre19 da brasina20.”
Assim
é que – depois de uns tirões no queixo já com mais jeito e menos afobação – o
Capataz largou os redomões e comprometeu-se de dar o 2º galope no próximo
domingo.
Porto
Alegre, 3 de janeiro de 1948
Hélio José Moro J. C. Paixão Côrtes João Machado Vieira
Presidente da mesa 1º Secretário 2º Secretário
Ata Nº 02
4ª Reunião de
organização
Aos
6 dias do mês de março de 1948, realizou-se, à rua Sarmento Leite Nº
Em
seguida, passou-se à ordem do dia, que constava da “discussão e aprovação dos
estatutos”
Entre
as modificações sofridas pelo projeto de estatuto citamos:
A
criação de uma outra categoria de sócios além dos contribuintes e beneméritos:
a dos fundadores, composto dos sócios que assinarem a Ata de Fundação do
Centro.
E
os artigos:
13º
- A assembléia será convocada extraordinariamente:
letra
a) Por petição dos sócios contribuintes, em número de 35, no mínimo, por
intermédio do presidente do Centro;
letra
b) Por deliberação do Conselho, da Diretoria ou do Presidente.
§
1º - No edital de convocação deverá
constar sempre o motivo da convocação.
§
2º - O edital de convocação deverá ser assinado pelo presidente e 1º
secretári0o do Centro, salvo no caso em que a convocação for feita somente pelo
presidente.
Art.
16. O Conselho Fiscal é composto de 3 (três) membros eleitos pelo voto secreto,
juntamente com a Diretoria, em chapa diferente.
Pelo
adiantado da hora, levantou-se a sessão, tendo-se convocado outra para sábado
seguinte, dia 13, com as mesmas finalidades
J. C. Paixão Côrtes Ney Borges Luiz Carlos Lessa
Presidente
da Mesa 1º
Secretário 2º
Secretário
Porto Alegre, 06 de março
de 1948
Ata Nº 03
5ª reunião de
organização
Aos
13 dias do mês de março de 1848, realizou-se, à rua Sarmento Leite, Nº
Em
continuação aos trabalhos da quarta sessão, sofreu, ainda, o projeto dos
estatutos, as seguintes alterações:
Art.
34 – As cadeiras do “Rincão do
Art.
35 – No caso de morte de um membro do Rincão do
Art.
42 – Os casos omissos nos presentes estatutos serão resolvidos pela Diretoria,
com posterior aprovação da Assembléia, para inclusão nos estatutos..
Dos
três lemas do Centro apresentados, saiu vitorioso o proposto pelo companheiro
Mário Gomes Leal: Nos entreveros gloriosos, nos rodeios, nos campos e nas
cidades, sempre gaúchos!”
P.
Alegre, 13 de março de 1948
J. C. Paixão
Côrtes Ney
Borges
Presidente da
Mesa 1º
Secretário
Ata nº 04
Ata de Fundação
Aos
24 dias do mês de abril de 1948, à rua Duque de Caxias 707, realizou-se a
sessão de fundação do “Centro 35 de Tradições Gaúchas” com o presença dos
seguintes sócios, considerados fundadores:
Glaucus
Saraiva da Fonseca
Luiz
Carlos Lessa
Antônio
Cândido da Silva Neto
Francisco
Gomes de Oliveira
Luiz
Osório Chagas
Carlos
Raphael Godinho Corrêa
Dirceu
Tito Lopes
Valdomiro A. .Souza
Hélio
José Moro
Luiz
Carlos Corrêa da Silva
Hélio
Gomes Leal
José
Laerte Vieira Simch
Ney
Ortiz Borges
Guilherme
Flores da Cunha Corrêa
Wilmar
Winck de Souza
Paulo
Corrêa
Paulo
Caminha
Robes
Pinto da Silva
Venerando
Vargas da Silveira
Flávio
Silveira Dann
João
Emílio Morroni Dutra
Valdez
Corrêa
Flávio
Ramos
J.
C. Paixão Côrtes
Como
já houvesse o Capatás determinado as lides do dia, mui tempranito1
esteve a pionada de flete2 encilhado pronta para a campeirada3.
O
serviço de hoje era grande: na primeira invernada4 o pião Lessa leu
o que se havia passado nos chimarrões5 passados bem como a lei que regeria os destinos da Estância6
dos 35 de agora por diante. O pião Antônio Cândido achou uma falha na lei7
e logo foi pedindo que acrescentassem a letra
m do artigo 22.
Ao
bandear8 a porteira da Invernada, o capatás falou à pionada do
motivo porque ali tinham entrado: era a discussão sobre como votariam os
guascas9 do 35: aberta ou secretamente.
Enquanto
a peonada cochichava, o índio Antônio Cândido pediu a bolada10 e se
pôs a recorrer as coxilhas11, defendendo o voto aberto; entre
apartes e debates foram aderindo à idéia
os piães Francisco Gomes, Hélio Leal, Luiz Osório Chagas, Flávio Ramos e
Venerando Silveira. Colocada em votação, foi unânime a gauchada em declarar-se
pelo voto aberto, ficando assim finalizada a 2ª lide do dia12.
Em
seguida se entreveraram de novo em busca dum sinal13 para a
Estância. Uns queriam 18palmatória14
e brinco15, vários achavam que duas mossas16 eram melhor,
todavia, como sempre a voz da unanimidade falou, dizendo que adotaríamos a
tatuagem17: “As armas do Rio Grande envolvida pelos dizeres “35
Centro de Tradições Gaúchas”. A marca ficou para deliberar noutro chimarrão17a,
em vista de se querer uma com pouco fogo e bem legível. Os tios estavam
altaneiros, apresentando uns ferros19 de palmo e meio.
Uma
delas, apresentada pelo pião Flávio Ramos era: Em qualquer chão, sempre
gaúchos.
Outra
foi a do pião Lessa que, após bela preleção disse: "Que o Negrinho do
Pastoreio nos devolva o pago perdido".
A
trotezito20, no mais, seguiu a indiada do 35 para a invernada21
do fundo a fim de fazer um aparte, onde tirarão alguns piães para assumir as
rédeas22 da Estância neste período inicial.
Fala
acerca do aparte o tio Valdomiro Souza, índio de prática e conhecedor do
movimento.
Começado
o aparte, se tirou um lote grande por fim ficou o número de que se precisava,
formado dos seguintes:
Patrão
de Honra23 - João Carlos
Paixão Côrtes
Capatás24–
Luiz Carlos Lessa
Sota-capatás25
– Antônio Cândido da Silva Neto
1º
Posteiro26 – Francisco Gomes
2º
Posteiro – Luiz Chagas
3º
Posteiro – Carlos Corrêa
4º
Posteiro – Dirceu Lopes
5º
Posteiro – L. C. Lessa
Respectivamente,
cada título na ordem correspondem: Presidente de Honra, Vice-presidente, 1º
Secretário, 2º Secretário, 1º Tesoureiro, 2º Tesoureiro, Bibliotecário e Diretor
de Publicidade.
Terminada
a camperiada a gauchada vinha alegre e contente, como de costume, comentando as
mais lindas agachadas27 e lamentando a ausência do pião Paixão, 30ao
qual foi dedicado uma charla e uma arrancada em
Enquanto
a pionada 31baixava as garras, o piá preparava o chimarrão e
floriava32 a sanfona33, esperando a indiada.
Para
despedida deste dia, o tio Valdomiro, os piães Glaucus, Dirceu e Lessa abriram
o peito e recordaram em belos versos o nosso Rio Grande amado, e a velha gente
destes pagos, ficando assim encerrado com a ordem do Capatás: Vão se chegando,
bagualada34, o custilhão35 está pingando e o amargo está
correndo.
Porto
Alegre, 24.4.1948
Antônio
Cândido da Silva Neto - 1º Secretário
Glaucus
Saraiva – Presidente
ORDEM NA CASA...: No capítulo com este título do livro de
Cyro Dutra Ferreira, “35 CTG – O Pioneiro do Movimento Tradicionalista Gaúcho”,
o Autor explica como surgiu a nomenclatura usada nas entidades
tradicionalistas:
...Como os “ponteiros da
tropa”, OS OITO, eram do lombo do cavalo, é natural que a fase preparatória
tenha contado sempre, com maior número de campeiros do que de “letrados” ou
“cola-finas”; daí, ter o “35” sido montado seguindo as normas básicas de
organização de uma “Estância gaúcha”.
Havíamos decidido, antes de mais nada,
criarmos algo não só para festas e bailes e sim uma sociedade onde também se
estudasse e se divulgasse, de todas as formas ao nosso alcance, as tradições
gaúchas.
O toque campeiro seria assim consumado: A
sede principal chamar-se-ia de CASA GRANDE DA ESTÂNCIA; o local das reuniões,
simplesmente o GALPÃO; o Presidente seria o PATRÃO; os vices, CAPATAZES; os
secretários, SOTA-CAPATAZES; os tesoureiros, AGREGADOS DAS PILCHAS; os
conselheiros seriam os VAQUEANOS; os departamentos intitular-se-iam INVERNADAS
e seus diretores os POSTEIROS, e assim por diante.
As reuniões de diretoria seriam chamadas de
CHARLAS; as assembleias, de RODEIO GRANDE ou ENTREVERO DA GAUCHADA; as
festividades artísticas na sede seriam os CHIMARRÕES FESTIVOS; o encarregado do
mate seria o PEÃO CASEIRO; o Regimento Interno, seria o REGIMENTO GROSSO...
Assim
nascia o primeiro centro de tradições gaúchas, com objetivos bem definidos e com
os propósitos de preservar e cultuar as nossas tradições. O nome, surgiu de uma
escolha democrática onde todos votaram nas inúmeras sugestões apresentadas e o mais
votado na escolha, com a inclusão de alguns detalhes sugeridos por Barbosa
Lessa e Luiz Chagas, ficou em definitivo, “35” Centro de Tradições Gaúchas.
*FUNDADORES DO “35” CTG:
-Glaucus Saraiva da
Fonseca
-Antônio Candido da Silva
Neto
-Luiz Carlos Barbosa Lessa
-Waldomiro Souza
-Francisco Gomes de
Oliveira
-Luiz Osório Chadas
-Carlos Godinho Corrêa
-Dirceu Tito Lopes
-Helio José Moro
-Luiz Carlos Corrêa da
Silva
-Helio Gomes Leal
-José Laerte Vieira Simch
-Ney Ortiz Borges
-Guilherme Flores da Cunha
Corrêa
-Wilmar Winck de Souza
-Paulo Corrêa
-Paulo Caminha
-Robes Pinto da Silva
-Venerando Vargas da
Silveira
-Flávio Silveira Dann
-João Emilio Marroni Dutra
-Valdez Corrêa
-Flávio Ramos
PS.
Paixão Côrtes e Cyro Dutra Ferreira não estavam presentes na reunião de
fundação, por motivos particulares estavam ausentes da Capital. Paixão por
estar incluído na primeira patronagem, na condição de Patrão de Honra, assinou
a Ata e foi considerado um dos Fundadores, Cyro Dutra Ferreira também foi
incluído na lista de fundadores posteriormente por decisão de Assembleia, em
função de ter participado de todas reuniões anteriores e ser um dos Pioneiros
membro do memorável Grupo dos 8.
*PATRÕES DO 35 CTG NOS 75
ANOS DESDE A SUA FUNDAÇÃO:
-Glaucus Saraiva da
Fonseca (abril a agosto/1948)
-Antônio Candido da Silva
Neto (1948/1949 – 1951/1952))
-Amândio Bicca (1949/1950)
-Luiz Carlos Barbosa Lessa
(1950/1951)
-Victor Cravo Teixeira (1952/1953)
-Edmar Pery de Castro
(1953/1954)
-Waldomiro Souza
(1954/1955)
-Cyro Dutra Ferreira
(1955/1956 – 1963/1964)
-Antônio Augusto Fagundes
(1956/1957)
-Celmar Vieira Dornelles
(1957/1959)
-Alfredo Costa Machado
(1959/1960)
-Valdomiro de Moura Leiria
(1969/1961 – 1964/1965)
-Edú Falcão (1961/1962)
-Alkindar Belmonte Goulart
(1962/1963 – 1969/1970)
-Ery Silveira Assenato
(1965/1966)
-Diogo Madruga Duarte
(1966/1967)
-Deusdedes de Oliveira
Feijó (1967/1969 – 1981/1982)
-Ivo Paim (1970/1972)
-Artur Casemiro Cipolatti
Casanova (1972/1973)
-Leonel Constantino Romeu
Neto (1973/1974)
-Cel. Hugo da Cunha Alves
(1974/1975)
-Rodi Pedro Borguetti
(1975/1978 – 1982/1985)
-Valdemar Dias de Meira
(1978/1980)
-Dionizio Araujo do
Nascimento (1985/1987)
-Wilmar Ribeiro Romeira
(1987/1991)
-Ivo Benfatto (1991/1995 –
1997/1999)
-Luis Clóvis R. Fernandes
(1995/1997 – 2003/2007)
-Jorge Luis H. Chaves
(1999/2003)
-Luis Carlos Maffei (2007/2011)
-Marcia C. Borges da Silva
(2012/2015 – primeira mulher Patroa do Pioneiro)
-Gleicimary Borges Albrecht
(2016/2017/2018/2019)
-Antonio Dias
(2020/2021/2022/2023)
LOCAIS
ONDE O “35” CTG TEVE COMO SEDE DURANTE A TRAJETÓRIA DE 75 ANOS:
-
Logo após a fundação, devido ao grande número de pessoas participantes nas
reuniões, o “35” CTG mudou-se para o Salão Nobre da FARSUL. Localizado na Av.
Borges de Medeiros em Porto Alegre, neste local permaneceu por quase dez anos.
- A segunda morada, foi no antigo Prado Velho,
hipódromo localizado no bairro Moinhos de Vento em Porto Alegre, hoje o
conhecido “Parcão”, permanecendo ali por vários anos.
-
Quando a área do Prado Velho foi desapropriada pela Prefeitura Municipal, para
então construir o parque e uma grande avenida, o 35 foi beneficiado com o
empréstimo de uma outra área na Rua Laurindo, hoje Av. Erico Verissimo no bairro
Azenha, onde está localizado atualmente o Centro Municipal de Cultura. Foram
mais alguns anos nesta sede.
-
Novamente o Plano Diretor da Capital desalojou o nosso Pioneiro, que sem local
definido para uma nova sede, se “acampou” nos pavilhões da EPATUR (Empresa
Porto-alegrense de Turismo) por alguns meses.
PS. Nesta época já existiam tratativas
para a doação pelo Governo do Estado de uma área DEFINITIVA e devidamente
escriturada em nome da Entidade.
-
Finalmente, quase 30 anos após sua fundação, o “35” Centro de Tradições
Gaúchas, inaugurava o seu Galpão próprio, na Av. Ipiranga 5200 , onde permanece
até os dias atuais.
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